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Juíza Graziele Cabral em Destaque no Valor Econômico: A Nova Era da Justiça Sem Juridiquês

Valor Econômico
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07 Out 2024
No lugar do “juridiquês” e de expressões em latim, a juíza do trabalho Graziele Cabral defende que o Judiciário opte por uma linguagem mais simples e próxima da população em sentenças, intimações e outros tipos de documento
Juíza Graziele Cabral em Destaque no Valor Econômico: A Nova Era da Justiça Sem Juridiquês

A situação não é meramente hipotética e existe até mesmo um termo para isso: “juridiquês”. É o que explica Graziele Cabral, juíza no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 23ª Região, em Campo Novo do Parecis (MT), onde tem liderado uma iniciativa para facilitar a comunicação do Judiciário com a população por meio de uma linguagem mais simples em intimações, comunicados e sentenças.

“Muitos documentos judiciais utilizam uma escrita bastante técnica, não acessível à maior parte dos cidadãos que precisam da Justiça para resolver seus conflitos”, diz Juíza Graziele Cabral.

A Juíza Graziele Cabral relata que, no balcão da Vara do Trabalho onde atua, costumavam chegar empregados e empregadores perguntando o significado do que estava escrito nas decisões emitidas pela Justiça.

Ela menciona, como exemplos de juridiquês, as palavras "hialinamente" e "cônjuge supérstite", que significam, respectivamente, “claramente” e “viúvo”.

“O uso da linguagem simples, sem juridiquês, democratiza o conhecimento, torna os atos inclusivos e faz o cidadão se sentir parte de um poder que existe para solucionar os conflitos da sociedade”, defende a Juíza Graziele Cabral.

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