BLOG DA GRAZIELE
Direito acessível: quando a linguagem também transforma
Em um país onde o acesso à informação jurídica ainda é, muitas vezes, um privilégio, falar sobre linguagem simples no Direito não é apenas uma escolha de estilo, é um compromisso com a transformação social.
Como bem disse Paulo Freire, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Essa frase, tão potente, nos lembra que conhecimento precisa ser compreendido para gerar impacto. E no universo jurídico, isso começa por tornar a linguagem mais clara, direta e acessível.
Muitos ainda acreditam que juridiquês é sinônimo de autoridade. Mas, na prática, ele afasta exatamente quem mais precisa entender seus direitos: o cidadão comum. Quando simplificamos a comunicação, criamos pontes entre o Direito e a vida real, rompendo barreiras históricas de exclusão e invisibilidade.
Mais do que informar, o papel de quem atua com o Direito é educar. É possibilitar que o trabalhador compreenda a legislação que o protege, que a gestante conheça sua estabilidade, que a empresa entenda seus deveres legais. E tudo isso só é possível quando a linguagem deixa de ser um obstáculo e passa a ser uma ferramenta de inclusão.
Transformar a forma como falamos sobre leis é, portanto, um passo essencial para transformar a forma como o Direito alcança, e impacta, a sociedade.
Porque clareza também é respeito.
E o conhecimento só se torna poder quando está ao alcance de todos.
Autoria de Dra Graziele Cabral por WMB Marketing Digital
Clique aqui e conheça mais sobre as rotinas trabalhistas e a Justiça do Trabalho!
