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Escrever claro não é opcional. É necessário.

Dra Graziele Cabral
Dra Graziele Cabral
Linguagem Simples
04 Jun 2025
é preciso cortar palavras desnecessárias. Termos repetitivos, expressões rebuscadas e excesso de formalidade não tornam o texto mais técnico
Escrever claro não é opcional. É necessário.

Escrever difícil pode até parecer sofisticado, mas escrever de forma clara é o que realmente comunica. Na escrita jurídica, ser compreendido não é um detalhe é uma prioridade. Afinal, se o leitor precisa reler uma frase três vezes para entender, há algo que precisa ser revisto.

A boa comunicação no Direito começa com escolhas simples, mas muito poderosas. A primeira delas é evitar frases longas. Textos extensos, cheios de vírgulas e que parecem não ter fim, só cansam quem lê e dificultam o entendimento. Sempre que possível, prefira frases curtas, diretas e objetivas. Isso não reduz o valor técnico do texto, apenas torna sua mensagem mais clara e eficiente.

Outro ponto essencial é usar voz ativa. A voz passiva pode até parecer mais formal, mas muitas vezes ela esconde quem está praticando a ação e deixa a comunicação truncada. Ao adotar a voz ativa, o texto ganha clareza, objetividade e entrega exatamente quem fez o quê, sem rodeios.

E não menos importante, é preciso cortar palavras desnecessárias. Termos repetitivos, expressões rebuscadas e excesso de formalidade não tornam o texto mais técnico só o tornam mais difícil. A simplicidade, nesse contexto, é uma virtude. Menos é mais, especialmente quando falamos de textos jurídicos.

Escrever de forma clara não significa abrir mão da técnica, da precisão ou do profissionalismo. Pelo contrário. Significa valorizar a boa comunicação, tornar o Direito mais acessível e garantir que sua mensagem chegue de forma direta e eficiente a quem importa.

Autoria de Dra Graziele Cabral por WMB Marketing Digital

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