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Assédio no trabalho: por que não pode ser tratado como um simples conflito
O assédio no ambiente de trabalho não deve ser confundido com um desentendimento pontual ou um “problema entre colegas”. Ele se caracteriza por condutas abusivas e repetitivas, que ultrapassam os limites do respeito e da convivência saudável. Essas atitudes atingem diretamente a dignidade do trabalhador, comprometem sua saúde física e emocional e colocam em risco a segurança no ambiente corporativo.
Ao minimizar ou ignorar a gravidade do assédio, abre-se espaço para que práticas prejudiciais se consolidem no cotidiano das relações profissionais. Isso gera não apenas sofrimento individual, mas também impactos coletivos, como a queda na produtividade, o aumento do absenteísmo e a perda de talentos. Empresas que não lidam com o tema de forma séria e estruturada acabam comprometendo sua própria sustentabilidade e reputação.
Tratar o assédio com a devida seriedade é responsabilidade de todos: empregadores, gestores e colegas de trabalho. Criar canais de denúncia seguros, promover treinamentos de conscientização e cultivar uma cultura de respeito e empatia são medidas essenciais para prevenir situações de abuso. Mais do que reagir a casos concretos, é preciso investir em prevenção e na construção de um ambiente laboral saudável, onde cada profissional se sinta valorizado e protegido.
Enfrentar o assédio é, acima de tudo, um compromisso ético e humano. É reconhecer que o trabalho deve ser um espaço de crescimento, de realização e de dignidade, nunca de medo ou constrangimento. Somente assim é possível garantir relações de trabalho mais justas, seguras e sustentáveis.
Autoria de Graziele Cabral por WMB Marketing Digital
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